Fui uma recém chegada, num grupo praticamente recém aberto.
Iniciar um novo grupo de ajuda é manter uma porta mundial aberta.
"Manter a porta aberta" no Nar-Anon, salvou minha vida.
No dia em que, no o ápice da minha insanidade e dor, encontrei a porta aberta, ingressei.
Nos dias em que a dor era tão grande que achava que ia explodir, encontrei a porta aberta, e pude receber o amor incondicional de pessoas que nem me conheciam mas já me amavam de uma forma especial como eu as amo hoje.
Nos dias em que estava feliz e precisava dizer ao mundo que eu estava BEM, encontrei uma sala aberta e pude partilhar minha gratidão.
Quando achei que ninguém me entendia, a porta do nar-anon estava aberta, para que eu pudesse receber os acenos de cabeça, os sorrisos e os olhares de compreensão, de pessoas que realmente sabiam, viviam e também compartilhavam dos mesmos sentimentos que eu.
A porta estava aberta nos dias de sol e de chuva, de auto-piedade ou de auto-confiança, de risadas ou de choro, nos dias de gratidão ou de "barulho".
Estava sempre aberta para receber o recém-chegado que assim como eu, chegou, muitas vezes com culpa, vergonha, desorientado, precisando do amor incondicional dessa irmandade que salva-vidas.
Continuou sempre aberta para que eu pudesse "continuar voltando".
E tenho fé que continue aberta, pois "o segredo está na próxima reunião"!
Bons momentos,
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