Co-dependência : Dor Doída, Recuperação Forçada!

Nos últimos tempos, muito tem se falado em Co-dependência, e cada dia mais, as pessoas estão deixando o preconceito de lado e assumindo a si mesmas que sofrem por alguém e sofrem relacionamentos tóxicos sem conseguir sair desse sentimento viciante (entendam "não conseguir sair" como ser feliz, ter paz, serenidade - isso nada tem haver com seu familiar, nem com o fato dele estar limpo ou não).

Conviver com um dep.químico na ativa, com certeza é uma das coisas mais estressantes e difíceis que já passei na minha vida, e agrava muito quando esse convívio não tem nenhum apoio externo - grupo de ajuda a familiares.
Me desculpem os que acham que procurar ajuda para si quando o adicto está usando abusivamente é besteira, mas para mim insano mesmo é vivenciar o assassinato de alguém que a gente gosta todo dia e não ser abalado por isso - porque pra mim a dor presenciar  as voltas ao uso do adicto é comparado a ver ele esticado na porta de casa com um tiro na cabeça!

O fato é que quando se busca um grupo de apoio para familiares (Amor-Exigente, Nar-Anon, GAFAS, AL-Anon), conseguimos perceber como e onde nossas vidas foram afectadas, conseguimos perceber que o outro não teve a intenção de nos castigar ou nem mesmo teve a ideia do quanto suas atitudes repercutiram em nossas vidas. Percebemos que algumas atitudes voltadas a nós mesmos podem ajudar esse individuo a buscar uma recuperação, da mesma forma que percebemos que o contrário pode acontecer, podemos sim afectar de alguma forma a recuperação do outro e vice-versa.

Quando meu familiar engrenou na recuperação, eu inconscientemente não aceitava o fato dele não precisar e não querer as minhas escolhas para sua vida. Foi doído demais perceber que ele era um ser humano independente e não uma criança que precisa de direcionamento, só percebi isso quando uma companheira partilhou que as vezes sabotava seu marido em relação ao seu progresso, desestimulava ele fazer faculdade ou  a buscar um emprego melhor, ela tinha a necessidade de que o adicto precisasse dela de alguma forma, só assim ela se sentia importante - insano? sim.... infelizmente sentimos que se o adicto não precisar mais da gente pra "salvar" ele, ele não teria o porquê de continuar conosco. Nos acostumamos, nos tempos de vindas e idas do adicto ao uso, a sermos "idolatrados", "acarinhados" e "donos da razão" naqueles momentos de culpa, dor, vergonha e manipulação dos nossos familiares adictos.

Eu também percebi nessa época que por diversas vezes criei crises inexistentes, mas que, para mim faziam o maior sentido. Sei que por muitas vezes minhas crises abalaram,e sim abalaram muito, meu familiar e que se ele não recaiu foi porque estava realmente engajado em melhorar e estava muito bem apoiado nos companheiros de irmandade. Eu tentava controlar suas escolhas, manipulava, julgava sua recuperação, expunha seus defeitos e ele muitas vezes deu seu troco, enfim... EU ERA UMA DEMÔNIA!!!A PRÓPRIA NOIVA DO CHUCK!!!! (kkkk, hoje eu e meu ex-marido achamos graça, damos risada do que passou, nos perdoamos de muitas coisas e conseguimos viver em harmonia quase 300 dias por ano!).

O mais importante foi saber que mesmo antes de eu chegar naquela salinha pintada de azul, as pessoas ali já esperavam por mim. No dia em que eu resolvi ir a minha primeira reunião, cheguei 30min. antes do horário, havia apenas duas pessoas, uma moça +/- da minha idade, morena, magra e linda estava de pé em cima de uma cadeira, escrevendo informações na lousa e um senhor Negro e Grande, de sorriso largo e bem branco ele me recebeu me dizendo pra ficar a vontade, eles conversavam sobre uma viagem da irmandade, chamado Encontro Nacional, achei estranho que eles estavam calmos, felizes - logo pensei: "Acho que tô no lugar errado, ou então eles estão mentindo- fazendo pose".
Outras pessoas chegaram, pais, mães, esposas, lembro que nesse mesmo dia ingressaram dois irmãos também (eles ainda frequentam as reuniões, assim como eu, aprendi muito com eles), nesse dia foi feito minha acolhida, lembro poucas coisas desse dias, lembro que chorei a reunião toda, e que me senti extremamente confortada por aquele grupo que se quer me respondeu se eu deveria ou não visitar meu familiar na clínica.
Uma coisa que nunca vou me esquecer foi os abraços que ganhei ao final da reunião, os olhares que diziam : "eu sei... eu sei..." , especialmente um abraço que ganhei de uma senhora, foi o abraço mais macio que já recebi, lembro que ela tinha cheiro de sabonete, ela me abraçou bem forte e ouvi : "Ai menina... que bom que você chegou!", Lembro que eu não conseguia soltá-la (rsrsrs, tenho dificuldades de terminar um abraço!rsrsrs), parecia que aquela Senhora poderia me proteger de qq dor e que alí naquela sala, mesmo eu não sabendo mais nem meu nome, eu poderia ser eu mesma, eu poderia chorar de raiva, e de tristeza.

Eu não era assim como sou hoje, eu era sempre "FORTE", sempre "FELIZ", sempre "TÀ TUDO BEM", eu era uma farsa todo dia. Chorava em casa, sorria na rua, usava maquiagem, óculos, colírios.
Pensava em matar meu marido (rancor, ódio e solidão), pensava em me matar (rancor, ódio, solidão), minha família nunca desconfiou de que eu era infeliz, de que eu passava a noite sentada no sofá da sala, com uma faca na mão, tentando decidir se valia a pena... Ser casada, viuva ou falecida!
As vezes, o sol nascia e eu pensava naquelas pessoas lá do grupo, eu não tinha coragem de ligar pra ninguém, mas guardava a faca e mandava uma mensagem pra uma companheira evangélica  "Ore por mim."
----- (eu achava que o PS, ouviria ela mais rápido, rs)...
Ela me ligou a primeira vez q mandei essa mensagem, mas eu disse: "Não quero falar... Não quero falar com vc companheira... Quero que Ele me atenda...Mas ELE me Bloqueou no MSN DIVINO.... Peça pra ELE me ligar..." - rs... é até triste eu era do tipo engraçadinha....
Outras mensagens "Ore por Mim!"  ela recebeu....
Ela nunca mais me ligou, acho que ela sabia que se eu precisasse eu com certeza ligaria. Mas ao final de cada reunião que a gente se encontrava, ela dizia : "Estou Orando!" ou então "ELE mandou dizer: Limpe os ouvidos!" (rsrsrs).

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Aos amigos que fiz aqui e que sei que vou fazer....
Se você sofre pelo uso abusivo de drogas de um familiar ou ente querido, por favor procure ajuda.
Visite um grupo de apoio - as pessoas lá com certeza estão te esperando - Aliás elas estão torcendo para que vc as faça uma visita!!!
Se você deseja ajudar um ente querido a se livras das drogas, os grupos de ajuda podem te ajudar, basta vc ter boa vontade e paciência.
Se você procura uma fórmula mágica, talvez a encontre num grupo de ajuda a familiares, muitos lá já passaram pelo que vc passa hoje.
Se você não consegue parar de pensar no seu familiar desaparecido por causa do uso de drogas, visite uma reunião, por duas horas você não pensará ou pensará de uma forma diferente.
Se você vive com um dependente químico na ativa, CORRA PARA UM GRUPO DE AJUDA, ANTES QUE VC SE CONVENÇA DE QUE A VIDA É UM ETERNO SOFRIMENTO.

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Aos Amigos que ainda estão sofrendo com a adicção de um familiar...
Vai doer.... Vai doer muito, as vezes.... Vai doer tanto ou mais, como doeu, quando vc descobriu que quem vc ama estava usando drogas a ponto de devastar a própria vida....E talvez vc sinta raiva, talvez sinta culpa, talvez sinta tanta coisa que vc nem vai saber qual nome dar....Mas vc pode escolher entre deixar rasgar tudo aí dentro ou buscar remendo..... Os grupos de ajuda a familiares não me fizeram esquecer o que vivi, também não resolveram os problemas por mim...... Eles me mostraram todos os tipos de remendos que existiam, e me deixaram a vontade para escolher qual o que eu achava que conseguiria estancar os vazamentos ou aquele que evitaria os bichos de entrar.
Algumas coisas ainda me dão medo, "Me dão PAVOR".... Mas hoje, eu sei o que me incomoda, hoje sei os nomes do que estou sentindo,  sei qual o remendo está sendo desgastado ou da onde não tem remendo...
Hoje eu até sei o sabor da pizza que eu mais gosto!!!!rsrsrsrs

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Amo vcs e se insisto nesse assunto é porque pra mim funcionou, e funciona até hoje....
E eu choro com vcs, sorrio com vocês, mas nós aqui da net não somos os únicos, lá fora existem grupos físicos, com olhares ao vivo e abraços macios com cheiro de sabonete!rs!!!

9 comentários:

GIULLIANA FISCHER FATIGATTI disse...

Cice, esse foi um dos seus melhores posts, adorei tudo, a forma como você fala de si, aiaiaiai, me vi em suas palavras, achei legal você relatar a sua primeira vez e o final, achei o texto perfeito!!!
Amo você, pelo o que você é e demonstra ser.
Beijos

disse...

... apesar de ser quase uma indireta rsss...posso dizer que o chapeu serviu hehe...
TeAMoooo Cicieee
Beeijão

SPH disse...

Cicie, acho que estou com deficit de atenção. Preciso ler o que escreveu com calma. Iniciei a leitura e parei por verificar que estava desconcentrado. Ia deixar o seu para ser o último. Quando você fala em assassinato, esquece que auto-destruição também é uma modalidade de suicídio. A dor de uma codependente, o sofrimento, também nasce dessa sensação de impotência, deseja-se fazer algo, mas a loucura não ajuda, o raciocínio sempre conduz ao lugar comum. O processo é louco que faz codependentes cometer loucuras imaginando estar salvando vida. Muita gente morre estando viva e esta morte não se dá pelo uso de drogas. Muita gente se perde por dentro. Antes de ter ido a uma clínica fechada, já havia passado por uma clínica que tem um excelente conceito. Vi um jovem que havia saído de um hospital psiquiátrico. O cara tem uma inteligência iluminada e ele sempre buscava livrar-se das péssimas recordações. Difícil escapar desse trauma. Paulo Coelho - por uma outra razão - foi posto em um manicômio. Tive 2 amigos que fumavam maconha e foram internados em um hospício na ala popular. Saíram doidos varridos sem retorno. Estas coisas o codependente não enxerga. Eu até aceito que o cara seja dopado, leve uns 3 dias praticamente dormindo, mas assistido por profissionais competentes. Dai se inicia o processo indicado pelo bom senso médico. É fundamental que exista o desejo do adicto se recuperar e voltar a ser sóbrio. Tratamentos voluntários em clínicas tem baixo índice de recuperação e as famílias, louca e burramente acabam optando pelas soluções mais absurdas e voltam a proceder como inquisidores que queimavam seres humanos acusados de heresia. Parei justamente na idéia do "assassinato". Eu lhe digo que eu não era para estar sem usar, tecnicamente falando. Me ressinto, sim, não vou mentir, com o tratamento que recebo dos que se diziam meus codependentes. Hoje eu estou muito inclinado a acreditar que quase todos agiam de má fé na tentativa de me colocarem como um deserdado em vida. Me enganaram e me colocaram em um lugar muito louco. Sai e voltei e estou mostrando que não era aquele o caminho. Também lhe confesso que esta gente me causa enorme mal e é duro aceitar e este processo me faz, de certo modo, um dependente emocional. O que é uma fraqueza. Estas pessoas, creia, estão me causando um mal maior que o das drogas. Essa gente também mata lentamente. Então, minha flor, voltarei para ler o resto do que postou. Logo de começo você me fez, mesmo com o problema relatado no inicio, escrever mais do que o recomendável. Não finalizei meu pensamento porque o "nó" que você deu é difícil de desatar e o "nó cego' só se desata depois de mais apertado. Resumirei dizendo que as coisas só melhoram depois que arruínam. Talvez essa ruína seja o fundo de poço. Dependendo da força moral interior o cara pelo menos deve tentar e isso pode ocorrer por conta própria. O desespero é que leva o codependente a ver o dependente químico como se ele fosse um marginal, igual aos que são exibidos na TV e o mundo da TV gera pânico e desespero e com isso muita gente dissemina a idéia de que só internações salvam. Não existe nada mais louco que este pensamento. Só funciona o que vem de dentro da pessoa e se ajeita com o despertar de uma nova espiritualidade que é outro processo difícil e demorado de se construir ou de se adquirir. Na verdade, o meu PS radicaliza e diz que só o amor salva e o amor pode ser Deus, Jesus Cristo. Começa pelo amor a si mesmo para depois reaprender a amar o próximo. O despertar é íntimo, pessoal e intransferível e, quem quiser ajudar tem que tentar conscientizar sem irritar, sem impor...tudo obedecendo uma técnica, que deve ser amorosa mesmo. Vamos refletindo sobre isto! bjs no coração

SPH disse...

A idéia de relacionamento tóxico caiu bem. Veja em quantos tópicos você toca "de passagem", como quem dá um vôo rasante. Como desintoxicar um relacionamento não daria uma boa tese universitária? Você defende tese, doutora. É preciso que se use do princípio: "tudo que você afirmar eu nego e tudo que vc negar eu afirmo".
Mas não faço parte de nenhuma banca examinadora!

SPH disse...

Sou uma criança sabotada! ou será melhor dizer que fui? E não compreendo meus codependentes mesmo sem estar na ativa. São frios, loucos e tudo que penso é "droga". Eles enfiaram um monte de drogas nas respectivas cabeças e não se enxergam nunca. Agora, pelos manuais prático devo dizer : sou o único culpado, só o responsável por tudo isso e o pior é que é verdade. Adoeci e a mulher se encarregou de adoecer o resto da família, os filhos ampliaram o raio da doença e, mesmo sem usar, todos parecem me fuzilar com seus olhares doentes (rs). O pior é que eles "envenenam" qualquer um. Isso também é uma modalidade de manipulação, do tipo: "fiquem do meu lado. Não me deixe só. Quanto mais gente pensar igual a mim, melhor". A auto-piedade ainda existe. Uma perdeu o concurso por minha causa. Dai começam a vir as racionalizações e eu serei o bode expiatório do fracasso alheio, mesmo que este fracasso aconteça com alguém que nunca manteve preocupação comigo. Há, também a questão da vergonha e da vaidade que o familiar tem a ter um familiar envolvido com drogas. Sociedade hipócrita. Enquanto usei cocaína achava desprezível os maconheiros, os craqueiros, e, mesmo bebendo não gostava de bêbados. Os usuários estigmatizam-se. O cara que fuma tabaco desbragadamente e o que bebe de modo demasiado são foda: - "fulano, heim, quem diria, está usando droga pesada". Mas consigo rir dessa gente muito louca que se considera normalíssima.

SPH disse...

Gostei muito. O segredo é continuar indo às reuniões. Quem nunca foi, vá!
Não falei que eu estava com defict de atenção? não sei se tem a ver mas ao invés de clicar em comentários criei um link. Quando fui ver o link foi parar lá no blog. Te amo, também!

··¤(`×[¤Cici¤]×´)¤·· disse...

Giu Obrigada, Pode ter certeza que o que escrevo é o que realmente sou, e se consigo ser eu mesma hj é porque vcs me ajudaram muito, mostrando pra mim que eu posso sim ser amada sendo apenas quem eu sou.

Jé... indireta???? Imagina!!!!kkkkk
Te amo anjo... vc sabe disso... e estarei sempre aki por nós...

Amigo adoro seus comentários, sei que a questão do assassinato te assustou, mas sph eu não posso mais negar minha insanidade, eu era louca, e se eu me esquecer disso volto pro fundo do poço rapidinho e daí pode ser que eu não consiga evitar uma tragédia entende... lendo seu comentario eu tive uma ideia pra um post... vou posta-lo aqui e se vc puder posta-lo no seu blog tb... afinal o seu tem mais "audiencia" q o meu, quem sabe a gente consiga chegar até as familias doentes, que ainda jogam seus familiares na fogueira como bruxos!
TE AMO AMIGO!!!!

Anônimo disse...

Não sei se a palavra adequada seria "assusta". Pode ser que sim. Eu passei pouco, mas vi muito coisa errada. A loucura é geral. Realmente desencadeamos a loucura total e é muito difícil achar alguém que possa ser considerada sensata. Fui causador. Tento me reabilitar e tem sido do meu modo. Ainda não me acho em condições de sair sozinho. Sei que sou vulnerável. Já levei 7 meses limpo e recai. A doença "ataca". É diabólica. Não usei uma, usava uma mistura de diversas e, não sei como estou vivo, acredite. Vi muita gente me recusar doses, outros me pediam pra ir mais devagar. Nesse mundo ordinário a gente acha pessoas que pensam na gente, que se preocupam, que têm pena em ver um cara, de origem social diferente, se matando. Conheci traficantes que se negavam me vender dizendo que certas drogas eu não deveria usar. Um mundo louco. Larguei a cocaína e migrei para o crack pq a cocaína era porcaína e a merda do crack é uma cocaína com bicarbonato aditivado. A diferença é que o crack vicia muito rapidamente. Mas, misturava tudo. A droga que eu usava era uma mistura, um coquetel. Não sei se dá para entender. Sua abordagem é procedente, mas os envolvidos, de ambos os lados, estão todos levados pela insanidade. Posso lhe dizer que eu fui um adicto na ativa tranquilão e que deixava a mulher me agredir e eu não sentia as porradas, só sentia as palavras, mas era uma cena triste. O chato é que quem via a cena gostava, ria e eu só pedia calma: Relaxe, baby, vamos, relaxe! tenha paciência, baby! eu chamava ela de baby. Chegava arranhado, roupa lascada, ela me fazia de peteca e eu não xingava ela. Ela criava estórias incríveis e que se encaixavam perfeitamente bem, mas era tudo fruto da cabeça dela. Me assaltaram, certa feita, tomaram o carro e a chave. Sumiram. Um cara viu e chamou a polícia e queria que eu chamasse a polícia e eu tinha medo da policia e dos bandidos. Em quem confiar? O cara que ligou apagaram no dia seguinte. O carro foi devolvido porque um "certo alguém" me chamou pra tomar um cafezinho e pediu para que eu contasse tudo. Contei e ele então me disse: fique ai que vai aparecer uma pessoa numa bicicleta, vai parar e lhe chamar e vai lhe entregar a chave do carro. Ok, batatas fritas! Foi dito e certo. 3 dias depois a policia entrava na área matando gente. Mas ai é que está: são lutas por território e a policia entra para defender a facção dela. A mulher espalhou que empenhei o carro por drogas. Achei a idéia absurda, mas muita gente acreditou e a versão dela invadiu as bocadas. Sabe porque, porque o tráfico tem sempre alguém por perto: a empregada, o zelador, o faxineiro e etc... Eles tem um serviço de informações. É um mundo muito louco esse de dep e co-deps.

Anônimo disse...

Oi, é a primeira vez que decido falar, estou vivendo uma situação parecida, ele estar internado por álcool e droga, ele nega a doença, eu querendo que fosse verdade, sinto minhas foças acabando, não tive coragem de procurar ajuda em grupo, faço terapia e estou medicada, depois de 10 dias, ontem fui visita-lo na clinica, ele estava estranho comigo, bravo porque não dei dinheiro quando ele quis, hoje é o aniversario dele, mim sinto triste com tudo isso, queria acordar e ver que foi só um pesadelo, mas não é.

 

··¤(`×[¤Cicie e Ana¤]×´)¤··

"Insanidade é fazer as mesmas coisas, esperando resultados diferentes." Descobrimos que sozinhas não conseguiríamos, mas que com pessoas que buscam as mesmas vitórias, nos sentimos mais fortes,menos solitárias, e mais conectadas com nosso Poder Superior. Um dia de cada vez a gente junta um ano.

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